sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pedestre sem vez nas ruas



Primeiro na escala da mobilidade e último entre as escolhas das atuais políticas urbanas, na maioria das cidades brasileiras, o pedestre desafia os mais diferentes obstáculos, mas precisa superar os próprios limites para seguir em frente. No meio do caminho enfrenta desde a ausência de calçadas, trechos esburacados, ocupação indevida do espaço destinado ao passeio e o que é pior falta de continuidade nas travessias em razão de uma política que privilegia o carro até na sinalização. Hoje pedestre, por falta de opção, eles sonham em migrar para a classe privilegiada dos “carrocratas”. Uma perspectiva que vai de encontro às cidades sustentáveis no futuro. Ou se caminha na direção de opções não motorizadas de deslocamentos ou chegará o momento em que ninguém vai andar para lugar algum e no meio do caminho ao invés de buracos, serão apenas carros.

Por : Ana Paula Abreu

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Crise da Mobilidade Urbana

 A crise da mobilidade urbana requer a orquestração e a continuidade de uma série de iniciativas que integram os diversos agentes públicos e privados. São traçadas diretrizes que envolvem a combinação das políticas de uso do solo, transporte e trânsito que devem compor a proposta de um modelo sistêmico em uma abordagem profunda que inclua as questões de oferta de infra-estrutura, distribuição nacional de viagens e monitoramento eletrônico do trânsito. E aí a cultura preventiva deve prevalecer em relação à corretiva. As questões de fluidez devem ter importância secundária em relação às de segurança no trânsito. Esta se resume na identificação e no gerenciamento de riscos envolvendo o fator humano, o meio ambiente, a via pública e o veículo.

Por: Lorena Albuquerque

sábado, 24 de novembro de 2012

O que é Mobilidade Urbana ?





 










Afinal, o que é mobilidade urbana?
Quando uma cidade proporciona mobilidade à
população, oferece as condições necessárias para o
deslocamento das pessoas. Em outras palavras, ter
mobilidade é conseguir se locomover com facilidade
de casa para o trabalho, do trabalho para o lazer
e para qualquer outro lugar onde o cidadão tenha
vontade ou necessidade de estar, independentemente
do tipo de veículo utilizado.
O conceito não deve ser confundido com o direito
de ir e vir preconizado pela Constituição.
Ter mobilidade urbana é pegar o ônibus com a
garantia de que se chegará ao local e no horário
desejados, salvo em caso de acidentes, por
exemplo. É ter alternativas para deixar o carro
na garagem e ir ao trabalho a pé, de bicicleta ou
com o transporte coletivo. É dispor de ciclovias
e também de calçadas que garantam acessibilidade
aos deficientes físicos e visuais. E, até
mesmo, utilizar o automóvel particular quando
lhe convir e não ficar preso nos engarrafamentos.


Por: Michele Martins